Mariluce Moura

Mariluce Moura

Eixo: Comunicação
Cargo: Diretora-presidente
Instituto Ciência na Rua

Jornalista e pesquisadora, é diretora-presidente do Instituto Ciência na Rua, organizado em torno de projeto de jornalismo científico voltado ao público jovem. Atua no jornalismo científico desde 1988, após 18 anos no jornalismo geral e econômico em grandes jornais e revistas brasileiros. Criou e foi diretora, de 1999 a 2014, da revista Pesquisa Fapesp, deu início à implantação do setor de comunicação da Fapesp em abril de 1995 e foi gerente de comunicação da Fundação de dezembro de 1995 a julho de 2002. É professora titular aposentada da Universidade Federal da Bahia, reintegrada em dezembro de 2015, por decisão da Comissão da Anistia/Ministério da Justiça, 40 anos após ter sido demitida por perseguições políticas da ditadura militar de 1964-1985. É graduada em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (1972), mestra (1987) e doutora (2006) em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem um pós-doutoramento pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor-Unicamp, 2019), centro no qual também foi pesquisadora colaboradora de 2015 a-2017.

(1) O encontro anunciado: a mídia na construção das imagens da tecnociência brasileira

(2) Prazer em conhecer. As entrevistas de Pesquisa Fapesp. São Paulo: Fapesp/Instituto Uniemp, 2004. v. 1.

Qual estudo do INCT está envolvido?

Estudo da eficácia comunicacional de formas de divulgação científica dentro do tema combate à fome e à insegurança alimentar, construída em diálogo com grupos de jovens da periferia de São Paulo (seja no âmbito da construção de radioweb lusófona, seja na criação de vários outros produtos culturais, como vídeos e histórias em quadrinhos). Estarão envolvidas no projeto atividades de pesquisa stricto sensu, de extensão e de formação.

O que o INCT representa para mim?

Representa uma grande iniciativa de pesquisa transdisciplinar, proposta por grupos de excelência, num tema capital e sempre urgente, há muitas décadas, para a construção de uma verdadeira e efetiva democracia em nosso país. Assim, participar pessoalmente e articular a inserção do Instituto Ciência na Rua nesse empreendimento é uma honra e uma oportunidade extraordinária para explorar novas e fundamentais possibilidades de comunicar ciência para e com os jovens, em especial os da periferia, tendo em vista os vínculos entre cultura científica e exercício de cidadania plena. Na população brasileira, hoje, são pouco mais de 50 milhões as pessoas que têm entre 14 e 29 anos.